segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Um bom futebol, não permite caneladas.

Um bom futebol, não permite caneladas.

O futebol brasileiro com a ida precoce de seus craques para o exterior, tem nos proporcionado boas caneladas por todos nossos gramados.
Mas nessas quase duas semanas que passaram depois da eleição para Presidente, as caneladas ficaram por conta do “nosso” maior perna de pau, que já pisou os gramados do Alvorada. Veja algumas delas:
Confirmou nesta quarta(7) que vai extinguir o Ministério do trabalho ( Deixando os trabalhadores à mercê da avareza dos Empresários).
Chamou de “farsa” a metodologia do IBGE para calcular o desemprego.
A dobradinha BolsoMoro, tirando do juiz a credibilidade, pois tirou a toga para fazer política. (A imprensa estrangeira aponta que ele arrumou o caminho para a vitória do atual Presidente).
A promessa de governar “sem indicações políticas” já foi por água abaixo, pois vários dos escolhidos para a transição são velhas raposas enlameadas em denúncias de crimes e entre os novatos também.
Há negociatas para manter Temer no governo, garantindo foro privilegiado ao golpista.
Na equipe de transição tem Julian Lemos, condenado por estelionato e acusado na Maria da Penha.
O astronauta Marcos Pontes, usou a ida ao espaço para obter lucro.
Político do (DEM-AM) condenado a devolver 4,6 milhões em propina virou grande amigo Dele.
O famoso Paulo Guedes quer implantar o regime de capitalização na previdência, que levou milhares de idosos ao suicídio no Chile. Lá poucos idosos recebem alguma coisa na velhice.
No Jornal Nacional da Rede Globo, ele ameaçou abertamente cortar verbas do Jornal Folha de São Paulo (por retaliação).
Numa prova de incompetência diplomática está o plano de mudar a embaixadabrasileira em Israel para a cidade de Jerusalém, alvo de disputa entre Israel e a Palestina. Recebendo por isso retaliação por parte do Egito, que cancelou a viagem de Aloysio Nunes àquele país.
Ele queria fundir o Ministério da Agricultura com o do Meio Ambiente, recuou após várias críticas até mesmo dos ruralistas. (respeitar o meio ambiente é exigência de muitos clientes internacionais), mas Ele não sabe nada disso.
A ministra da agricultura Tereza Cristina ( DEM-MS), escolhida por Ele já afirmou que afrouxará as leis ante - veneno.
Imagine daqui a quatro anos, quantas caneladas não vão ser dadas! Prefiro as caneladas em nossos gramados, pois nos farão bem menos mal.

domingo, 13 de maio de 2018

O caixão à espera do time

Essa história aconteceu em São Domingos da Bocaina, lá pros anos de guaraná de rolha.
Contam que, o time de lá ia jogar em Olaria e como em São Domingos não havia Funerária, a família de alguém que faleceu naquele dia pediu ao dono do caminhão, que comprasse um caixão em Olaria e levasse para eles.
No interior, há muita solidariedade e a primeira coisa que o motorista fez ao chegar a Olaria, foi comprar o tal caixão e colocá-lo no caminhão.
Estava uma chuvinha daquelas chatas e um bêbado que queria ir pra São Domingos, subiu no caminhão. Viu o caixão e entrou nele para esconder da chuva. E por lá ficou sem que ninguém percebesse.
Acabou o jogo já quase de noite. A galera com as canelas arrebentadas, pois jogar lá, não era brincadeira não. A turma lá batia pra valer. Mas mesmo assim, correram todos para um botequim, pra tomar aquela cachacinha!...
Subiram no caminhão e partiram pra São Domingos. A pesar de não ser tão longe, era uma viagem bastante demorada, por causa da péssima estrada e isso fez com que a noite os pegasse ainda pelo meio da viagem. E aquela escuridão, aquele caixão, fazia com que todos ali viajassem no mais profundo silêncio, quebrado apenas pelo barulho do caminhão, ou algum piado de uma coruja.
Quase chegando a São Domingos, tem um morro muito íngreme e com isso o caixão deu uma escorregada para trás, fazendo com que o bêbado acordasse e abrisse o caixão perguntando:
-Onde estou?... Não obteve resposta, claro!... Pois todo mundo pulou do caminhão e saiu em disparada morro abaixo.
O bêbado?...Sem entender nada, ficou reclamando da falta de educação daquele pessoal, que nem respondeu onde ele estava.
Por causa disso, em São Domingos há uma lenda, que fala de um ruído de caminhão todos os dias à meia noite em ponto, que parece estar chegando, mas que não cheg

Por Toninho

domingo, 6 de maio de 2018

Histórias do Futebol

Dando prosseguimento às minhas histórias sobre o futebol da roça, hoje vou contar uma história que os mais antigos nos contavam.
Diziam eles que lá pras banda da Capoeira Grande, lugarejo que ficava entre Bom Jardim de Minas e São Domingos da Bocaina,certo fazendeiro aproveitando um trator que foi fazer uma estrada nas redondezas, resolveu fazer um campo de futebol e criou um dos melhores times de futebol de roça que poderia se imaginar.
Os jogadores eram empregados da própria fazenda, que acostumados com a lida diária, eram verdadeiros atletas cheios de saúde e de vigor. Otime não tinha uniforme e jogavam todos descalços mesmo.
Ganhavam de todos os times que se aventurassem enfrentá-los e era só de goleada, vinte a zero, trinta a zero e dai pra frente. Nunca levaram um gol sequer, a zaga e o meio campo não deixavam a bola chegar nem perto da grande área.
O fazendeiro, feliz com a campanha de seu time, resolveu fazer uma festa na fazenda para que todos pudessem compartilhar e ver como era boa aquela equipe, que lhe enchia de orgulho. Matou não sei quantos bois para fazer churrasco, chamou Banda de Música, fogueteiro, fez leilão e muitas outras coisas. Foi em Juiz de Fora e comprou um lindo jogo de camisas, com meias, calções e chuteiras pra seus atletas e aproveitou para levar um time famoso de Juiz de Fora para ser o adversário do seu time no dia da festa.
Pois bem, depois de muito discurso, muito blá, blá, blá.Começa o jogo e pra encurtar o assunto, final do primeiro tempo: Dez a zero para o time de Juiz de Fora.
O fazendeiro “p” da vida foi lá e tomou as camisas, as meias e as chuteiras dos jogadores. Cambada de molezas!... Que vexame!... Ele ficaria humilhado para o resto de sua vida.
Começa o segundo tempo. Todos sem camisa, sem meias, sem chuteiras. Alguns jogando até com a calça arregaçada, pois nem calções tinham. E também pra encurtar o papo, final de jogo: Cinquenta a dez para o time do fazendeiro.
Moral: Sem chuteiras, era só orgulho para o fazendeiro...
N.B.: Voltando aos dias atuais. Esse Flamengo está me enchendo de orgulho... Os jogadores estão unidos, vibrando juntos e com muita garra.

Por Toninho Bolado

segunda-feira, 30 de abril de 2018

O campo das “Abóboras”

Há muitos e muitos anos, quando ainda jovem, eu jogava pelos times do interior, os chamados “times de roça” e por lá, às vezes acontecia coisas muito interessantes. Nós, apesar de time de roça tínhamos uma equipe muito boa. Nas redondezas, não havia time que ganhasse de nós. Nosso time era composto por bons jogadores, mas tinha dois, que merecia todo destaque: O Ambrozinho, muito magrinho e muito baixinho(miúdo como se dizia lá), era a habilidade em pessoa, dominava uma bola como ninguém. A bola parecia colar em seu peito, tinha uma visão de jogo e punha a bola onde queria como se a jogasse com as próprias mãos. E o outro, era o Dorval, que não tinha tanta habilidade como o Ambrozinho, mas a disposição, a garra e a vontade, superava a falta de habilidade. Ele parecia estar em toda parte do campo!... Cobrava tiro de meta, cobrava as faltas, escanteios, laterais. Era o verdadeiro deixa que, eu chuto. Corria para um lado, corria para outro, sempre pedindo a bola. O prazer dele era estar sempre com a bola nos pés e jogava com alegria, perdendo ou ganhando estava sempre feliz. O único momento triste para ele era quando o jogo acabava.

Pois bem, certa vez fomos jogar em um lugar, que havia uma roça de milho em volta do campo e como os agricultores costumavam plantar outros produtos junto ao milho, lá também havia feijão, batata doce, melancia e abóboras.
Começa o jogo, bola pra lá, bola pra cá... A torcida delirando com os chutões pra cima – quanto mais alto a bola fosse mais a torcida gritava: - Chuta pra cima compadre!... Quem gosta de chão é cobra e num desses chutões, o zagueiro do time deles, mandou a bola lá para o milharal. Antes que ela chegasse lá, o Dorval já estava esperando por ela. E no afobamento que lhe era peculiar, ele em vez de pegar a bola, pegou uma abóbora e mandou no peito do Ambrozinho, que ficou desacordado por vários minutos e sem voz por vários dias. Para desespero do Dorval, a partida foi interrompida.

Quanto ao Ambrozinho, quando ia comer na casa de alguém e que um dos pratos era abóbora, ele pedia desculpas e dizia: - Esse preto não dá pra engolir!...

Nessas minhas andanças pelos campos de roça, já vi muita coisa esquisita. Já vi um jogador furar a bola ao dominá-la pressionando-a contra o chão e ela estourar. Já vi um, jogando descalço, errar a bola e acertar o barranco e cair quase meio metro de terra. Já vi um campo, que havia uma árvore de cedro quase dentro dele e que seus galhos atrapalhavam a cobrança de escanteio, mas que dava uma sombra maravilhosa.

Então, já vi tudo isso, mas nunca tinha visto alguém dominar a bola nas costas, como fez o Giovanni. Pobre futebol brasileiro....

Por Toninho Bolado

domingo, 15 de abril de 2018

O problema do Flamengo está no banco

Desde a época do Murici, “que provavelmente adoeceu de tanta raiva que passou com esse elenco, sem sangue e sem determinação em campo”, que os substitutos dele vêm fazendo a alegria dos nossos adversários e aí eu incluo a mídia, a CBF e a arbitragem. Já era tempo de acertarem o time, mas infelizmente cada qual é pior que o outro.
Veja bem!  Os laterais do Flamengo, sem dúvida nenhuma devem ser os piores do país.“Por eu ser aqui da região Sul Fluminense, sempre assisto jogos do Volta Redonda da série C e por incrível que pareça, eu vejo laterais que conseguem sobressair em suas equipes”. Mas os do Flamengo não conseguem... Tirando algum lance de sorte do Rodnei, o que mais aproveita desses caras?... Nada!... Pelo contrário, o Pará é o cara que mais entregou o ouro para o bandido. De todos os gols que a equipe sofreu no ano passado, a maioria deles teve participação direta dele. O Renê, pelo lado dele é uma avenida!... Os adversários que jogamali  por aquele lado, geralmente são destaques da partida.
O Zé Ricardo teve a proeza de colocar os quatro piores laterais( como eu disse acima), em uma única partida no ano passado. Esse aprendiz de Asno, que nem sei o nome e nem quero saber, ontem colocou três deles. O cara é treinador do Flamengo, será que ele não sabe que Pará, Arão, Giovani não melhoram equipe nenhuma. Cadê o Clebinho, cadê o Ronaldo? Se não puserem os carinhas para jogar, nós nunca vamos saber se eles são piores do que os citados acima. Porque se forem piores, são novos ainda, podem estudar e mudarem de profissão.
Desde a época que o futebol era bonito que não se tirava de campo um Pelé, um Zico, Um Maradona, um Romário, a não ser que os caras tivessem machucados mesmo. E hoje não se tira umNeymar, um Messi,
um Cristiano Ronaldo, “um Lucas Paquetá”. O cara saiu aborrecido de campo e com razão, pois era disparado o melhor em campo. Sem ele o Flamengo acabou!... E a torcida não gritou burro, burro, burro. Será que a torcida do Flamengo está ficando igual mulher de malandro?... Gostando de apanhar...
É muita roubalheira, mas temos que jogar mais e passar por cima de tudo isso!... E deixar o chororô para aquela outra torcida!...

domingo, 28 de janeiro de 2018

O Escorpião e o Sapo

O Escorpião e o Sapo é uma fábula sobre um escorpião que pede a um sapo que o leve através de um rio. O sapo tem medo de ser picado durante a viagem, mas o escorpião argumenta que se picar o sapo, o sapo iria afundar e o escorpião iria se afogar. O sapo concorda e começa a carregar o escorpião, mas no meio do caminho, o escorpião, de fato, ferroa o sapo, condenando ambos. Quando perguntado por que o escorpião havia picado, o escorpião responde: que esta é a sua natureza e que nada poderia ser feito para mudar o destino.
No dia da final da Copinha São Paulo, a minha esposa teria que fazer um procedimento cirúrgico e teria que levar um acompanhante e era justamente às dez horas da manhã, no horário do jogo. Eu e meu filho, ambos flamenguistas, já estávamos resignados em perder o jogo, pois a maioria das pacientes eram mulheres e com certeza a televisão da sala de espera estaria passando algum programa de receitas ou coisa assim. Mas para nossa felicidade, o jogo estava passando na rede Globo e assim, pudemos assisti-lo todinho.
Não perguntei à atendente porque estava passando jogo e não um programa de culinária, já que ali quase só havia mulheres, mas com certeza a resposta seria que a televisão estava ligada na rede Globo “e que nada poderia ser feito para mudar o destino”.Plim,plim.
Parabéns aos garotos por mais essa conquista e que logo, logo, possamos vê-los substituindo os Parás, os Rômulos, os Rodineis e etc e etc..

Por Toninho Bolado

sábado, 30 de setembro de 2017

A tal “barca” de dispensa, é mais falsa que nota de três.

Em todas as listas de dispensa de jogadores do Flamengo, que liou ouvi são encabeçadas pelo Conca e pelo Mancuello.  E eu pergunto? Que culpa tem esses dois jogadores por tudo de bom ou ruim que tem acontecido com o clube? Nenhuma, pois eles quase não foram aproveitados por nenhum dos dois técnicos, que parecem gostar mais de Gabriel, Marcio Araújo, Rodnei e etc..
Enquanto isso nós temos quatro jogadores na posição de laterais, que não chegam aos pés do (Léo Moura ou do Jorge) e que nem se quer entram na tal lista. Nós temos um meia, camisa 10, que dribla, dribla, até perder a bola sem passar pra ninguém e que na hora, que mais precisamos dele, ele perde o pênalti, sem que ninguém cobre nada dele. Temos um centroavante de muita qualidade, mas que peca naquilo que é sua função, ou seja, fazer gols. Temos um ponta direita de muita velocidade, mas que esbarra num sistema de jogo de reter a bola na defesa e no meio campo, obrigando-o por falta de espaço, na maioria das vezes ficar ajudando na defesa. Aí, temos o Everton, que segundo todos os analistas de futebol é um jogador indispensávelà equipe. E realmente parece ser verdade, pois o cara joga demais. Pega a bola, dribla, vai à linha de fundo, toma a bola doadversário comete faltas, ajuda a defesa, mas depois que termina o jogo, vai ver ele não fez um lançamento, não fez um cruzamento, não cobrou um escanteio com perfeição, então vale a pena analisar se ele é tão indispensável assim.
Deixei pra falar por último do meio campo, porque eu acho que ali está o coração da equipe. Se o meio campo jogar bem, por certo, tanto a defesa quanto o ataque jogarão bem. O Cuellar, até bem pouco tempo, seria um dos primeiros a encabeçar qualquer lista de despensa do Flamengo, pois como outros atletas não tinha oportunidade de jogar. E de repente virou um jogadorindispensável àquela posição, o que não é difícil imaginar a razão. O Arão é um bom jogador, de muita luta e até que chega bem lá na frente, mas erra muitos passes. Então analisando friamente, não temos um bom meio campo. Parece que salvou somente os zagueiros, que são os únicos que têm jogado bem.
A verdade é que não podemos nos contentar apenas com o fato de não corrermos risco de rebaixamento, o Flamengo é muito maior que isso.
O jogo contra o Cruzeiro mostrou duas equipes acovardadas, fazendo um jogo de equipes pequenas. Uma jogando covardemente pelo empate, sabendo da deficiência do goleiro adversário em defender pênaltis e a outra sem nenhuma reação de furar o bloqueio adversário, acomodou-se em ficar tocando a bola sem nenhuma objetividade e o técnico parecendo feliz comtudo aquilo demorou para fazer qualquer substituição e quando as fezes, preferiutrocar seis por meia dúzia, pois tirou um jogador de velocidade, que não estava dando certo, para por outro também de velocidade, só que fora de sua posição. Ele teria que fazer alguma coisa diferente do que estava acontecendo e não insistir nos mesmos erros.

Por Toninho Bolado